IPSC na visão de um Jornalista(cômico).

Aviso: O texto foi escrito por um atirador, praticante do IPSC. Trata-se de um texto que satiriza uma prova de IPSC, utilizando-se de humor, ironia e absurdas analogias. As informações de toda natureza aqui contidas não refletem qualquer tipo de discriminação, ou mesmo, a opinião do autor. São totalmente inverídicas, exageradas e propositadamente distorcidas. O objetivo é divertir os praticantes do IPSC.

TÁTICAS!

Durante a INcorretíssima campanha do desarmamento promovida na cidade de São Paulo, nós jornalistas fomos duramente criticados pelos atiradores, colecionadores e demais criminosos que portam armas, porque, segundo eles, falamos muita besteira quando nos referimos às armas.

Para provar que isso não é verdade, fui presenciar uma prova de IPSC, sem me identificar, obviamente. E ali, presenciei os procedimentos desse aficcionados que treinam incansavelmente. Não fiz nenhuma pergunta pra ninguém, mesmo porque sou bastante inteligente para perceber as coisas só pelo meu agussadíssimo faro jornalístico. Essa matéria é o resultado dessa visita, aliada ao meu altíssimo QI…

A primeira coisa que me chamou a atenção é o alto índice de homossexuais assumidos que praticam essa modalidade de tiro, já que vários deles mostram ostensivamente o desenho de um veado(1) nas camisetas, bonés, e malas de tiro, alem disso, presenciei vários atiradores chegando perto dos juizes e, sem vergonha nenhuma e em voz alta, dizerem: “Me esquenta???” (2) Foi uma surpresa, achei que o tiro não era comum na comunidade Gay.

Percebi que a maioria dos atiradores heterossexuais (aqueles que não possuem o desenho do alegre animalzinho na camisa), ostentavam a sigla DVC (3) nas suas camisas. Fiquei intrigado… O que seria isso?? Chegando mais perto consegui ler que se tratava de uma frase que mistura português, francês, e latim, que significa: Diligencia (a carruagem dos filmes de bang-bang), Vis (violência em latim) et (a conjunção aditiva “e”, em francês), Celeritas (velocidade, em latim). É obvio que é uma homenagem ao cinema americano, mais especificamente aos filmes do velho-oeste, referindo-se à velocidade das carruagens cruzando o oeste americano e a violência dos índios da época. Tive essa certeza, quando testemunhei um juiz perguntar a um atirador: “Are you Red??? (4) (você é vermelho). Com certeza é parte do cerimonial da prova, indagando ao atirador por meio de uma parábola se ele é um “pele vermelha” (índio americano) e sempre o atirador abaixava a cabeça, ficava estático, pensativo e respondia que sim, que ele era um “pele vermelha”.

AS ARMAS

Obviamente, todos os participantes possuíam revolveres das mais variadas formas e tamanhos, nos mais variados calibres: 38mm, 45mm, 40mm, 44mm fechado a gás, 9mm, 357mm e 38mm super. Na minha opinião, os que mais gostei foram os revolveres 357mm da marca Magnum(5) (mais uma referencia a Hollywood, mais especificamente ao seriado policial do mesmo nome) e o 9mm da marca Parabellum (6) (vendido somente a policiais, devido ao alto poder de fogo, capaz de derrubar paredes, helicópteros, elefantes, etc). Gostei, também. De um revolver prateado e grande fabricado muito provavelmente em Rio Claro(7), porque só os habitantes dessa cidade possuem essa marca, chamado IMBEL. Mas o mais impressionante é o 38mm Super, da categoria Open. Essa arma pertence a essa categoria porque tem um cano aberto(open, quer dizer aberto em inglês) na parte de cima da arma(8), para sair a fumaça da arma e ajudar o resfriamento do cano. Essas armas são dotadas de uma luneta laser(9) um pouco diferente da tradicional, uma vez que o ponto de luz sai da arma, reflete no alvo e retorna pra luneta, ajudando o atirador no momento do tiro. Essa arma dá rajadas de um só tiro muito rápidas. Destaca-se, também, a arma Clock(10), produzida pela filial austríaca da famosa fábrica de panelas, sendo que essa arma é inteira de plástico e com certeza passa com facilidade pelo teste dos detectores de metais de aeroportos. Proveniente da mesma tecnologia existe uma munição com teflon, famoso antiaderente usado também nas panelas Clock. Deixo aqui um recadinho para a Rochedo… Investir no mercado de armas e munições pelo jeito é um bom negocio…

OS EQUIPAMENTOS

Os equipamentos usados pelos atiradores são também, muito peculiares: headphones(11) (para escutar melhor o tiro), óculos de sol amarelo, cintos e coldres de couro( como desenho do veado, provavelmente da turma dos homossexuais sado-masoquistas) e chuteiras (para protegerem os pés dos atiradores no momento dos chutes nas portas).

A PROVA

Antes do inicio do tiroteio, o juiz chama os atiradores para uma conversa dentro do cenário, para explicar o que eles deverão fazer. Mais uma vez o comportamento bizarro se apresenta: o juiz pisa numa linha no chão e, mudando a posição do pé diz a frase “isso é bom, isso é bom, isso não é bom”, e sempre um atirador interrompe o juiz, coloca seu pé na mesma linha e pergunta ao juiz “…. E isso é bom????”(12).

Deve ser muito bom praticar o tiro!! Logo após esse bate papo, o juiz diz: “… 5 minutos pra passear pela pista…” Aí tem inicio a parte mais meiga da competição. Os atiradores, vão, um a um, passeando pelo cenário com as mãos juntas na posição de quem esta rezando, pedindo proteção a Deus e olhando e apontando para todos os alvos, em silencio e pensativos. A beleza desse momento é indescritível, uma vez que o cenário transforma-se num culto ecumênico, já que todos os atiradores, de todas as religiões, participam da reza(13).

O ALVO

O alvo dessa modalidade é formado por um retângulo e um quadrado, um em cima do outro, formando uma figura abstrata e dividido em 5 partes: alfa, bravo, charlie, delta e miss. Sendo que o Miss é, provavelmente a parte mais difícil de se acertar do alvo. Confesso que da distancia que eu estava não consegui perceber aonde era o MISS(14).

Suponho que seja a parte mais importante, porque não são todos os atiradores que conseguem acertar no Miss, e quando isso acontece, o juiz fala em voz alta a palavra “Miss!!” e chama o atirador perto do alvo para parabeniza-lo e para mostrar que ele realmente acertou o Miss. Nesse momento, todos os outros atiradores mostram um sorrisinho disfarçado no canto da boca, certamente felizes com a proeza do companheiro.

Um outro tipo de alvo é o chamado No-Chute(15), que é aquele que o atirador saca e atira antes mesmo de olhar, vai no chute mesmo… Se pegar pegou.

A MUNIÇÃO

A munição é realmente muito precisa, não pelo fato de atingir o alvo, mas também na volta da cápsula para o lado do atirador. Para quem nunca atirou, vou explicar: no momento do tiro, a bala vai junto com a cápsula em direção ao alvo e no momento do choque como alvo, ela de fragmenta e a cápsula retorna em direção ao atirador, e sempre do seu lado direito(16). Tudo isso graças ao poder explosivo da bala Dum-Dum(17), muito utilizada no esporte.

Confesso que pela elevada velocidade da bala, não pude acompanhar o processo de fragmentação da bala no alvo, mas verificando que após o termino dos tiros as cápsulas estavam sempre ao lado do atirados, posso afirmar sem sombra de duvidas que é isso que realmente acontece.

Reparei, também, que alguns atiradores (muitos da PM de Minas Gerais) utilizam um tipo especial de munição, a tal munição FUBÁ(18), pelo que percebi essa munição tem uma precisão um pouco relativa, uma vez que é muito difícil acertar o Miss com essa bala, mas em contrapartida, é muito grande o numero de Alfas (segunda parte mais importante do alvo) atingidos por ela.

Terminado o tiroteio, o comportamento afrescalhado volta a reinar, uma vez que o atirador se aproxima do juiz e diz: “me esfria??” (2) E o juiz acompanha o atirador até um cantinho escondido e os dois ficam juntinhos por alguns segundos trocando confidencias. Esse comportamento de “esquenta” e “esfria” me faz supor que os atiradores fazem parte de um mundinho da comunidade gay…Os “gays térmicos”

Finalizando, espero que vocês tenham gostado desse passeio pelo mundo mágico da modalidade de tiro que homenageia a sétima arte. Tenho certeza que demonstrei que com um pouco de inteligência e muita dedução, o jornalista tem condições de mostrar a realidade dos fatos de forma real e justa, sem falar besteira e sem ter que perguntar nada pra ninguém sobre o assunto que vai escrever, (risos).

Um abraço.

SEGUE ABAIXO O SIGNIFICADO DOS TERMOS RESPECTIVAMENTE NUMERADOS ACIMA

(1) O veado é o símbolo da Safariland a mais famosa marca para tiro esportivo.

(2) Nas provas de IPSC o atirador só pode manusear sua arma na área de segurança. Nesta área, onde não se permite à entrada de munição, o atirador pode retirar sua arma da embalagem de transporte, colocar no coldre e travá-la. Ao sair da área de segurança, ele só pode manusear a arma quando autorizado pelo arbitro, na sua vez de atirar. Caso ele manuseie a arma fora da área de segurança ou sem permissão do arbitro, ele é sumariamente desclassificado. Às vezes o atirador encontra-se longe da área de segurança e então entra em uma pista que não esteja sendo utilizada e solicita a permissão do arbitro para retirar a sua arma da maleta e colocá-la no coldre. Permissão concedida dirigem-se os dois ao para-balas da pista e é feita a operação. Na gíria do IPSC isto é chamado “esquentar a arma” ou “ me esquenta”. A operação inversa, de retirar a arma do coldre e colocar na maleta chama-se esfriar.

(3) A modalidade de tiro denominada IPSC é baseada em três princípios: precisão, potência e velocidade. Escolheu-se o latim para expressar esses princípios: Diligencia, Vis et Celeritas ou simplesmente DVC.

(4) Quando o atirador esta posicionado na pista de tiro, o arbitro lhe pergunta se está pronto, como a língua oficial do IPSC é o Inglês, a pergunta é “are you ready?”. As palavras READY(pronto) e RED (vermelho) têm a pronuncia que pode parecer semelhante aos iniciantes em inglês.

(5) Na verdade o calibre é o .357 Magnum.

(6) Na verdade o calibre é o 9mm Parabellum

(7) Foi provocada um grande confusão: Rio Claro não possui fábrica de armas. A IMBEL tem sua fábrica situada em Itajubá – MG e não possui revolveres em sua linha de produção.

(8) Na verdade a categoria tem denominação de OPEN, porque quase não existe nenhuma restrição ou limitação para nada, inclusive para os compensadores que são furos feitos nos canos da arma com a finalidade de estabilizá-la.

(9) As miras óticas utilizadas, apenas indicam o alvo, em nenhum momento elas projetam o laser no alvo, o ponto de laser fica no interior da mira.

(10) São muito utilizadas no IPSC as pistolas Austríacas GLOCK confundidas com as panelas CLOCK.

(11) Faz parte do equipamento obrigatório de segurança o protetor auricular, que serve para abafar o som, confundido com era phone.

(12) Existem linhas de falta nas pistas de IPSC, que o atirador deve observar. A gíria utilizada é a seguinte: isto é bom, significa que não haverá falta; isto não é bom, significa que se o competidor pisar daquela maneira que “não seja boa” Será penalizado.

(13) Este momento é chamado de walkthrough, é quando os competidores memorizam as posições dos alvos na pista e decidem qual a melhor maneira de fazê-la.

(14) Miss significa que o atirador não acertou nenhum local do alvo e será penalizado com perda de pontos.

(15) O alvo tipo No Shoot ( Não Atire – agora chamado de Alvo de Penalidade) significa que não deve ser acertado, quem o fizer será penalizado com perda de pontos.

(16) O nosso articulista se refere à utilização de pistolas semi-automáticas que ejetam os estojos vazios após o disparo e normalmente caem á direita do atirador.

(17) A imprensa criou um mito, a bala explosiva chamada “dum-dum”, que não existe.

(18) A munição utilizada no IPSC deve seguir um padrão de potência, se não for atingido o piso de energia necessário o atirador é penalizado, quando se flagra alguém utilizando uma munição mais fraca, diz-se que esta utilizando munição FUBÁ, ou seja, carregou a munição com FUBÀ ao invés de pólvora.

Boas notícias.

Prezados atiradores e associados,

Fui informado que não existe exigência para aquisição de armamento, munição ou insumos de que o atirador esteja filiado a uma federação de tiro. Apenas o atirador poderá estar filiado ao um Clube com CR em dia. O CTEGP é o único clube de tiro em Belém que possui estande e sede esportiva própria e legalizada e está vinculado a FEPATE (Federação Paraense de Tiro Esportivo) e a CBTE(Confederação Brasileira de Tiro Esportivo).

Outra boa notícia é que não está mais sendo cobrada a taxa de R$60,00 a título de registro pois como o atirador paga no momento do apostilamento da arma a taxa seria uma cobrança em duplicidade. Apenas o CRAF que agora é opcional será cobrado atualmente no valor de R$10,00.

Após 1 ano de peregrinação as prensas do CTEGP foram liberadas para o uso, e estão a disposição de todo associado documentado para utiliza-las sob orientação técnica de um instrutor de tiro. Para tal, basta entrar em contato com  CTEGP para agendar sua recarga.

Atenciosamente.

A Diretoria.

Alerta aos Atiradores do Brasil.

Amigos Atiradores e Colecionadores
Tenho a obrigação de alertar os amigos que o Exército está realizando fiscalizações de armas e equipamentos nas competições esportivas além da rotineira nas residências dos CAC’s para verificar as condições de segurança com cofres e armários.
Atenção – Nas fiscalizações nas provas de tiro são solicitados os seguintes documentos:
1) CRAF da arma com data de validade correta
2) Guia de tráfego de arma com data válida
3) Cópia do CR válido
4) Luneta que não esteja na guia tem que ter cópia do Mapa onde aparece a mesma apostilada.
A fiscalização acima foi vivenciada por mim durante as competições da etapa de Barra Bonita – SP do Campeonato Regional da CBC do Estado de São Paulo, durante o último final de semana 28 e 29/08/2010.
Muito provavelmente todas as provas das federações e confederações, bem como no Campeonato Regional da CBC sofrerão fiscalizações constantes até o final do ano para que se crie o hábito de se ter toda a documentação na mais perfeita ordem.
Um forte abraço a todos

? Carlos Ribas? ? ? ? ?

Aquisição de munição e material de recarga.

Prezado Associado (Atirador).
Recebemos a Tabela da CBC com os novos preços e especificações de projéteis, estojos, espoletas, cartuchos e pólvoras. Para proceder a aquisição o Associado deverá fazer o download do requerimento no site do DFPC, preencher com os ítens que deseja adquirir conforme as especificações encontradas na Tabela da CBC, imprimir 3 cópias do requerimento, levar ao CTEGP para receber a assinatura, providenciar o pagamento da GRU conforme o requerimento e dar entrada no SFPC/8ªRM (II Batalhão de Infantaria de Selva – 2ºBIS) e aguardar a CBC determinar conta para depósito.
O material será enviado para o endereço do Clube e será entregue ao Associado. O CTEGP não receberá material de atirador não vinculado ao Clube, sendo devolvido o mesmo para a origem.
Atenciosamente.

Gestão Administrativa

Cuidado com os Clubes e Federações Virtuais.

Prezado Associado.
Recebemos informações da nova exigência para emissão de documentos pelo SFPC da necessidade do ATIRADOR estar filiado a uma FEDERAÇÃO de TIRO. Para seu conhecimento, o CTEGP (Clube de Tiro Esportivo do Grão Pará), filiado a FEPATE (Federação Paraense de Tiro Esportivo) e a CBTE (Confederação Brasileira de Tiro Esportivo) não possui qualquer vinculação com a Federação de Tiro Prático e muito menos com a Confederação de Tiro Prático, deixando claro que as referidas entidades não fazem parte do rol das instituições que o CTEGP possui vinculação.
Caso você não seja vinculado a Federação Paraense de Tiro Esportivo e por exigência do SFPC seja indicado outra diferente da que o CTEGP recomenda, não o faça, pois temos informações que o único clube de tiro com estande regulamentado para tiro de armas de fogo é o do nosso clube, do seu clube, o do CTEGP e que fora ele, até o presente momento não existe outro na condição de real, apenas clubes de papel ou virtuais.
Por tanto, não permita ser conduzido ao erro. Pratique o esporte do Tiro em local seguro, legal e preze por manter todas exigências legais em dia e evite as facilidades pois atrás delas vem um custo muito elevado.
Um cordial abraço.
CTEGP

REVISTA ISTO É – O Brasil volta a se armar

REVISTA ISTO É – O Brasil volta a se armar
A revista Isto É desta semana trouxe uma matéria sobre o suposto crescimento da venda de armas no Brasil. As ONGs anti-armas voltam a insistir nos argumentos falaciosos e estatísticas que ninguém comprova.
Outra questão que merece nossa atenção é a inversão de valores apontada por Rodrigo Moreira que teve sua compra de uma pistola negada quando argumentou que era para defesa de sua família mas teve a compra autorizada quando alegou que era para defender o seu patrimônio. GRAVE INVERSÃO DE VALORES.
Outra confusão feita é que a matéria dá a entender que o Exército é responsável pela venda de armas para defesa, o que não é verdade, isso compete à Polícia Federal. Ao Exército, mais específicamente à DFPC, compete a autorização para aquisição de armas de colecionadores, atiradores esportivos e caçadores. E ainda, a autorização da venda de pistolas em calibre .40 aos policiais.
O MVB foi procurado e ouvido mas pouca coisa foi utilizada.
Segue abaixo a íntegra da matéria, é possível fazer comentários diretamente no site da revista, no link abaixo:
http://www.istoe.com.br/reportagens/paginar/91611_O+BRASIL+VOLTA+A+SE+ARMAR/2
Também é possível enviar cartas diretamente para redação, que poderão ser publicadas na próxima semana: cartas@istoe.com.br
 
 REVISTA ISTO É – O Brasil volta a se armar
A cada hora, cinco cidadãos comuns compram um revólver. A insegurança fez as vendas estourarem desde o referendo do desarmamento
Wilson Aquino

DEFESA
Depois de ter a casa quase invadida, Rodrigo Moreira comprou uma pistola
O empresário Rodrigo Moreira, 29 anos, estava em casa, em Taguatinga Norte, cidade-satélite de Brasília, quando ouviu um barulho e percebeu que dois homens tentavam arrombar o portão da residência. Acuado, ele trancou-se num dos cômodos com a mulher e o filho recém-nascido, enquanto acionava a polícia pelo telefone. Passados 20 minutos, a polícia não chegou. Moreira acendeu as luzes externas da casa. Os cães da vizinhança latiram e, assustados, os bandidos foram embora. Quando a polícia finalmente deu o ar de sua graça, não havia nem vestígios dos criminosos. No dia seguinte, procurou uma loja de armas para comprar uma pistola. “Se eu tivesse uma arma teria dado um tiro de alerta para o chão. Se o bandido insistisse em entrar? Era eu ou ele”, disse Moreira.
Apesar de toda a campanha pelo desarmamento e das rigorosas exigências para a aquisição de armas, a cada hora, cinco brasileiros comuns como Moreira adquirem uma pistola ou revólver. Os dados são da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) do Exército, que registrou um aumento de 70% no número de armas nacionais vendidas no Brasil entre 2005, ano do referendo popular que votou contra a proibição da comercialização de armas no País, e 2009. Nesses cinco anos, foram comercializadas quase 500 mil armas de fogo e mais de 200 mil delas ficaram nas mãos de pessoas comuns, como Moreira.
“Esse é o drama: a população amedrontada se arma”, lamenta o sociólogo Antônio Rangel Bandeira, coordenador de controle de armas do Viva Rio e um dos maiores incentivadores do desarmamento do Brasil. A sensação de insegurança é o maior motivo da corrida armamentista da população civil e, não fosse o rigor para autorizar a posse (o porte é proibido), a quantidade de revólveres e pistolas nas mãos de pessoas comuns seria muito mais elevada. “Todo mundo alega que é para defesa pessoal, mas para justificar o pedido de ter uma arma são necessários argumentos bem consistentes”, explica o coronel Achiles Santos Jacinto Filho, assessor de fiscalização da DFPC, revelando que muitos pedidos são negados. A burocracia realmente desestimula. Moreira, por exemplo, demorou seis meses para botar a mão na arma. Antes de efetuar a compra, o cidadão precisa obter um laudo da Polícia Federal de que está apto. Para conseguir o documento, o interessado preenche requerimentos, tira certidões, se submete a exames psicológicos e a testes de aptidão. Ainda tem que apresentar justificativa por escrito. A primeira que Moreira apresentou, de defesa da família, foi considerada insuficiente. “O agente da Polícia Federal alegou que esse risco era comum a qualquer cidadão.” Moreira foi obrigado a carregar na tinta: alegou ser empresário e que de vez em quando transportava dinheiro. Ele também anexou cópia da ocorrência de tentativa de invasão à sua casa. “Aí é que eles liberaram”, lembrou o empresário, que com a pistola se sente mais seguro em casa.

DIREITO
Ary de Oliveira critica a burocracia para se ter e usar uma arma de fogo
O presidente do Movimento Viva Brasil, Bené Barbosa, defende o direito de a população se armar. “O referendo de 2005 deu à pessoa o direito de ter arma em casa ou no sítio, mas a burocracia é muito grande”, reclama ele. Em termos percentuais, o incremento na venda de armamentos se deve aos policiais, caçadores, atiradores esportivos e colecionadores, que multiplicam por dez o número de compras, e às empresas de vigilância e guardas municipais, que adquirem seis vezes mais armas. Porém, somando-se os cinco anos, em números absolutos, é o cidadão comum quem compra mais. Das 493,1 mil armas vendidas entre 2005 e 2009, 222 mil foram para civis. Com a promulgação da Lei do Desarmamento, em 2003, houve uma queda significativa na comercialização de armas. Agora, os números voltam a crescer de forma preocupante. A estimativa é que oito milhões de armas de fogo circulem no País.
O advogado carioca Ary Brandão de Oliveira, 29 anos, acredita que o fato de o cidadão ter uma arma não o torna mais ou menos violento. Atirador esportivo, Oliveira adquiriu uma pistola Colt, calibre 22, há dois meses. Ele critica o rigor da legislação e reclama por ter que pedir autorização toda vez que transporta a pistola da sua casa para o estande de tiro. “Mesmo assim a arma tem que ir descarregada, no porta-malas do carro ou em outro lugar que não seja de livre acesso”, explica. Os defensores do desarmamento afirmam que a posse de uma arma não implica mais segurança. Pelo contrário, ela expõe mais o cidadão ao risco. “As pesquisas mostram que quem possui arma em casa corre 60% mais risco de morrer num assalto”, adverte o advogado paulista Denis Mizne, diretor do Instituto Sou da Paz. “Mesmo que seja atirador de elite, ele não tem a mesma rapidez de ação do bandido, em função do medo”, reforça a professora Jacqueline Muniz, do curso de graduação em segurança pública da Universidade Católica de Brasília. Para os especialistas, a posse da arma de fogo aumenta a possibilidade de acidentes com crianças em casa e favorece a violência doméstica, sem falar nos casos de suicídio. A julgar pelos números, os brasileiros parecem acreditar que esses riscos compensam a sensação de segurança, verdadeira ou não, de ter uma arma de fogo.

 
 
MVB RECOMENDA: CONHEÇAM o BLOG REAÇÃO ARMADA!
 
 

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E-mail: contato@movimentovivabrasil.com.br

Vote para que atiradores e colecionadores tenham porte legal de armas.

PARA POLÍCIA VENDA LEGAL DE ARMAS NÃO AUMENTA A CRIMINALIDADE

PARA POLÍCIA VENDA LEGAL DE ARMAS NÃO AUMENTA A CRIMINALIDADE

Fonte: Folha de Londrina

http://www.bonde.com.br/folha/folha.php?id_folha=2-1–2743-20100713

Na opinião de representantes das polícias Civil e Federal em Londrina, o aumento na comercialização de armas no Brasil não tem impacto sobre a criminalidade. De acordo com o delegado de Homicídios da 10 Subdivisão Policial (SDP), Paulo Henrique da Costa, no mesmo período, houve queda no número de assassinatos. Antes de 2005, Londrina chegou a registrar 200 homicídios por ano. ”Depois desse período, quando os casos passaram a ser centralizados na Delegacia de Homicídios, a média baixou para 120 a 130 ocorrências.” Segundo o delegado, as denúncias de roubos de armas registradas em Londrina são poucas. ”As armas utilizadas por criminosos são ilegais, obtidas através de contrabando”, avaliou. ”O maior problema ainda é a entrada ilegal”, acrescenta o delegado da PF na cidade, Pedro Paulo de Figueiredo. A PF não têm estatísticas sobre os registros de armas em Londrina. (C.A.)
AGENTE PENITENCIÁRIO É IMPEDIDO DE ENTRAR ARMADO EM BANCO E CHAMA A POLÍCIA FEDERAL

Fonte: ParaibaemQAP

http://www.paraibaemqap.com.br/noticia_destaque.php?id=4227

De acordo com informações que chegaram ao ParaibaemQAP, um agente que estava de folga e pretendia ingressar na unidade bancária foi impedido pelos seguranças e pela gerência, por fato de estar armado. Sentindo-se com o direito tolhido, o agente se dirigiu à sede da Polícia Federal para denunciar o caso. Dois policiais acompanharam o agente até o banco, para saber o porquê do impedimento. Lá, os policiais esclareceram que o porte de armas para agente penitenciário na Paraíba é válido também fora de serviço. O agente penitenciário foi prestar queixa contra o banco e pretende ingressar com uma ação por danos morais

COMENTÁRIO MVB: PARABÉNS AO AGENTE QUE FEZ VALER O SEU DIREITO E PARABÉNS REDOBRADO AOS AGENTES DA POLÍCIA FEDERAL QUE GARANTIRAM ESSE DIREITO
PROJETO DE LEI EM TRAMITAÇÃO NO SENADO, PEDE LIBERAÇÃO DO PORTE DE ARMA PARA SERVIDORES PÚBLICOS

Fonte: Juiz de Fora Notícias

Segundo Bene Barbosa, presidente do Movimento Viva Brasil, a liberação dos portes nada mais é que a adequação da Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) ao resultado do referendo de 2005 e à realidade nacional, que não foi levada em conta no momento da aprovação do mesmo. “A lei mostrou-se ineficaz no combate à criminalidade e deixou desprotegido o cidadão brasileiro”, afirma. “O porte de armas é uma necessidade real dessas categorias, diariamente expostas a grandes riscos.”

Íntegra da notícia:

http://www.jfnoticias.com/noticias/brasil_e_mundo/projeto_de_lei_em_tramitacao_no_senado_pede_liberacao_do_porte_de_arma_para_servidores_publicos
ENQUETES: SITE “VOTE NA WEB” QUER SABER A SUA OPINIÃO SOBRE VÁRIOS PROJETOS DE LEI EM TRAMITAÇÃO

Muito importante a participação de todos.

Para votar é necessário fazer um pequeno e rápido cadastro e aguardar um e-mail de conformação.

Votem e repassem!

Vote SIM nos PLs abaixo!!!!

Cria o Dia do Atirador Desportivo

http://votenaweb.com.br/projetos/949

Reabre prazo para anistia e recadastramento de armas

http://votenaweb.com.br/projetos/1032

Porte de armas para atiradores esportivos

http://votenaweb.com.br/projetos/514

Autoriza compra de armas de calibre restrito para policiais e militares

http://votenaweb.com.br/projetos/226

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A prova do dia 27 de junho de 2010 foi transferida

Prezados Associados e Atiradores.

Atendendo a solicitações de vários associados, que ponderaram sobre o

acontecimento de 2 jogos finais da Copa do Mundo na mesma data,

a prova do dia 27 de junho de 2010 foi transferida para o segundo semestre sem data definida.

Entraremos em contato com todos para informar a nova data brevemente.

Esperamos contar com a compreensão de todos.

A Diretoria.